O Movimento Humanos Direitos (MHuD), tem desenvolvido uma série de atividades em prol da paz e dos direitos humanos. Ele tem um olhar especialmente voltado para os problemas do trabalho escravo, dos abusos praticados contra crianças e adolescentes, as questões dos quilombolas, do meio ambiente e dos povos indígenas
Filosofia
Para cumprir seu propósito, o Movimento Humanos Direitos atua por meio de execução direta de projetos, programas ou planos de ações.A administração da entidade é feita através do presidente, do vice-presidente, do diretor-financeiro, do primeiro e segundo secretários, do conselho fiscal e do conselho consultivo. E o seu funcionamento é regido por decisões em colegiado, tomadas em reuniões semanais.
O Movimento Humanos Direitos quer contribuir com a sociedade, cooperando com outras organizações já existentes para ampliar a visibilidade sobre os crimes cometidos contra os direitos humanos no Brasil e no mundo. É nosso propósito atuar na divulgação das causas sociais, participando de debates e atos públicos.
O Movimento acredita que só o envolvimento popular, a reflexão, o diálogo e o debate, podem promover mudanças para o aprimoramento de uma consciência cidadã.
Metas
O Movimento Humano Direitos (MHuD) decidiu por quatro ações prioritárias. Apoiar e implementar ações:E a ideia ganhou corpo. Em janeiro de 2003 foram realizadas as primeiras reuniões do Movimento Humanos Direitos, conhecido como MHuD.
Em 2003, na primeira reunião do MHuD, foi recordada a participação de artistas em causas do sul do Pará desde 1991. Uma das primeiras partiu do cantor Djavan, que com Chico Buarque, Caetano Veloso, Flávio Venturini, Wagner Tisso, Lobão e outros fizeram gratuitamente um espetáculo no Circo Voador, em prol da luta contra a impunidade no campo, especialmente no Sul do Pará. O espetáculo se chamou Rio Maria Canto da Terra. Ao Pará, desde então, foram diversas vezes para expressar o desejo de restabelecer a justiça no campo, os atores e atrizes Paulo Betti, Letícia Sabatella, Ângelo Antônio, Sérgio Mamberte Cristina Pereira, Marcos Winter, Leonardo Vieira, Camila Pitanga, Giácomo, Carla Marins, Otto Ferreira, Carla Marrins. colocariam sua visibilidade à disposição de algumas causas sociais e nesse sentido viajariam pelo país.
Nas palavras do padre, estes são os crimes que ainda proliferam no Brasil:
|
O da desigualdade social, que provoca na sociedade uma
situação peculiar. Algumas pessoas são tratadas como se fossem mais
cidadãs que outras; tivessem mais direitos que outras. Uns têm direito
ao trabalho, à terra, à saúde, à educação; outros são colocados à margem
dos direitos mais elementares. Em alguns casos, as pessoas perdem mesmo
o direito de vender a própria força de trabalho, provocando aquilo que é
reconhecido como trabalho escravo contemporâneo, ou trabalho escravo
por dívida. Outra razão é a ineficiência da polícia em apurar os crimes,
a lentidão do sistema judiciário para julgar, condenar e punir os
responsáveis. E, como afirmava um dos maiores juristas do país: “A
justiça lenta não é justiça”. |
|
Entre as questões mais recentes, nas quais o Movimento se envolveu, está um caso de violência sexual contra menores na cidade de Sapé, Estado da Paraíba, em que o movimento pronunciou seu apoio à Promotora de Justiça do município, que está sendo ameaçada de morte.
Outra campanha atual da entidade é o repúdio à construção da barragem de Estreito, na divisa entre o Maranhão e o Tocantins. O empreendimento, que já está em fase de início das obras, alagará uma área de quatrocentos quilômetros quadrados. Além disso, afetará doze municípios e três terras indígenas, desalojando cerca de vinte mil pessoas.
O grupo se mobiiza atualmente para aprovar a Emenda Constitucional 438, que trata da expropriação de terras usadas para trabalho escravo. Eles estiveram em Brasília, pressionando o Senado para a aprovação do projeto, que se encontra travado. Tentaram também, sem sucesso, paralisar o andamento do projeto de transposição do rio São Francisco, considerado por eles um benefício apenas para latifundiários do Nordeste.
Para ser filiado, é necessário abraçar a causa, ser indicado por algum dos componentes do movimento e ser aprovado pelos demais em uma de suas reuniões. Conheça osPARTICIPANTES e DIRETORES.
Desde 2004 o MHuD promove o Fórum dos Direitos Humanos, onde outorga o Prêmio João Canuto para pessoas e instituições que se destacam nas diversas frentes dos Direitos Humanos.
Vale ressaltar, entretanto, que a perseguição e violência contra os trabalhadores rurais continuam na região. Cinco anos após a morte de Canuto três de seus filhos, Orlando, José e Paulo, foram seqüestrados e dois deles foram assassinados. Orlando sobreviveu, mas ficou gravemente ferido. Expedito Ribeiro, sucessor de Canuto na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, foi assassinado em 2 de fevereiro de 1991. Um mês depois, Carlos Cabral, sucessor de Ribeiro e genro de Canuto, foi ferido num atentado a bala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário